PSD ( 2)

Quando me referi ao grupo parlamentar do PSD como entrevado em ambições pessoais e alianças, faltou dizer que isso é normal na maioria dos partidos. Não albergo ilusões, não é um estigma.
O que  é desolador é não  existir hoje,  um deputado do PSD com influência no debate  político, com peso mediático, com posição no campo político e palavra acerca do que é politicamente pensável ( para usar a terminologia de Bourdieu).

Diz o Miguel Morgado ( uma das boas cabeças do parlamento): 


 O velho problema do argumento da equivalência  moral, Miguel? Se deitas fora  o corpo ideológico com a água do banho arriscas-te a ir por aqui:




A verdade é que o pós-troika paralisou o PSD. Não foram as sondagens, o A. Costa ou o calor. Foi  a confusão entre o que o partido pensou acerca do programa que teve de aplicar  e o que executou.

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