Cayo Lara, o comunista fascista segundo António Guerreiro

De mal  a pior, António Guerreiro. Desta vez não mete Agamben na sopa, mas dedica uma coluna inteira a Henrique Raposo. Devia estar  sem assunto. O pior é a bambochata : a caça é fascista.
A caça  glorifica a morte, Deleuze, blá blá, fascismo. Depois os colhões  e a masculinidade ( Guerreiro desconhece  as histórias de mulheres caçadoras) blá blá. Termina com o paralelismo do dispositivo  zoo-antroplógico : o mesmo que serviu para o extermínio dos judeus. O comunista espanhol Cayo Lara e Manuel Alegre, por exemplo,   passam assim à condição de cripto-fascistas enfeitiçados  pela  trajectória  do tiro e  morte do animal

Nada de estranho se a crónica tivesse sido escrita por um tolinho. AG não é tolinho, por isso a conclusão é sombria: chamar fascista  ( o alvo de AG até pode ser, isso  não está em causa e pouco  me importa) é o labéu herdeiro da psiquiatrização  dos opositores.

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