Sexo, poder e gatafunhos ( 2)
Parece uma caricatura da máxima de Wilde ( tudo na vida é sobre sexo excepto o sexo; sexo é sobre poder), mas há lá mais qualquer coisa.
Começa pela ignorância geral sobre armas. Quem fez a tropa e tem uma cabeça normal aprende que elas não são assim tão engraçadas ( a G3 pesa como chumbo no final do dia de instrução), mas também que são muito perigosas. Uma vez, na instrução de tiro com pistola, um idiota virou-se para nós brandindo a coisa barafustando que estava encravada. Isto enquanto tentava dispará-la, ou desencravá-la no seu cérebro de toupeira. O instrutor quase se urinou e nós também.
O fetiche ( feitiço) da mulher exigia uma arma carregada. Esta é a parte sumarenta. Uma mistura de loucura com ordalismo de base. Infelizmente, a verdade deve ter sido menos entusiasmante. O álcool e as drogas toldaram o tino. Pouca coisa rija fazemos sem as drogas ( tenho depressivos que só conseguem levar os filhos à escola com sertralina).
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