PortoxBenfica, analepse
Nos tempos em que a verdade desportiva mandava, fomos lá ganhar com dois secos do César Brito. O árbitro Carlos Valente acabou espancado no balneário depois da verdade desportiva ter posto a correr ( ainda não havia emails) que tinha viajado no comboio dos adeptos do Benfica.
Continuaram bom tempos da verdade desportiva. O FCP assumiu ter pago por engano a viagem do árbitro Carlos Calheiros ao Brasil. Quem hoje teria ética para assumir a coisa assim? Parecido só quando Pinto da Costa, para proteger o casamento de um familiar do árbitro Augusto Duarte, nas vésperas de um jogo, declarou inicialmente ter sido surpreendido; isto quando , estoicamente, foi escutado a dar-lhe as indicações da morada. Já não há presidentes com H grande capazes de se preocuparem com o lanche nocturno dos desgraçados do apito nestas frias noites invernosas.
Hoje o FCP tem uma direccção nova e ignorante e os seus adeptos desses bons tempos da verdade desportiva , todos acima dos 30 anos de idade, partiram para parte incerta. Seja como for, cá estamos para sublinhar esses imorredoiros exemplos de fair play.
Quanto ao jogo de hoje, fazer como Nuno Álvares Pereira num célebre cerco: pôr umas reses à solta diante da muralha e, quando eles as quiserem papar, aproveitar a nesga.
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