PSD ( 14)

A propósito desta  chamada de atenção de António Costa  ( o jornalista) e na linha de algumas coisas coisas que fui rascunhando nesta série:

Comentei o tuite de AC : os novos são velhos. Não há aqui nada de depreciativo, tão só apontei  a experiência  de muitos anos dos nomes referidos. A percepção de que o momento não é favorável é sábia. Menos  agradável é a possibilidade de aqueles nomes terem receio de avançar por serem colados ao governo de Passos.

O tempo traz a distância necessária, como constatamos hoje, Passos fez o que tinha de ser feito. Mentiu para ganhar as eleições ( um clássico), mas depois foi um bloco de gelo, como previu, numa líquida noite no meu terraço,  o  Nuno Mota Pinto. E  nós  não fomos a Grécia.
Digo que constatamos hoje, porque a única diferença entre  a austeridade de Passos e a de Costa  é  a reposição de rendimentos . O SNS, as cadeias, o trabalho precário  ( turismo oblige), muitas coisas  se  mantêm,  apenas  longe da aberturas dos telejornais e com o  beneplácito da esquerda moral.
A reposição de rendimentos, como a expressão indica,  só podia ter sido feita  após o resgate, óbvio.

É por isso lamentável, e caríssima a médio prazo, a quarentena a que os tais nomes votaram o governo de Passos. Kipling disse-o melhor: If you can bear to hear the truth you've spoken /
Twisted by knaves to make a trap for fools.


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