E tem twitter
Depois da bandeirada António Ferro, temos mais uma. Só agora percebi as encomendas: adoçar a proposta da legalização da canabis medicinal. Pelo meio atropela-se o abc da história das intoxicações sem nenhum problema. Não é do Correio da Manhã, é do Guardian:
Acontece que na continental Europe, os suecos, que julgo não serem da Ilha da Páscoa, já tinham começado a tratar toxicodependentes com metadona em...1966. O próprio Eduíno explicava isso. A única parte verdadeira do parágrafo citado é o desprezo a que foi votada a iniciativa de Eduíno Lopes. Coitado, remou sozinho. Por volta de 91/92 lembro-me que recusei assinar um documento interno do SPTT ( na altura o serviço oficial de toxicodependências) a condenar o seu programa de metadona. A esmagadora maioria dos meu colegas dizia que era como tratar alcólicos substituindo o tinto pelo branco.
Quanto à política de drogas portuguesa , a sua inovação deve-se a um nome maldito nos dia de hoje: José Sócrates. Foi sob a sua batuta que se propôs a descriminalização dos utilizadores. Não posso aqui desembrulhar tudo, mas se é verdade que foi uma acertadíssima iniciativa política ( Paulo Portas anunciou na altura a invasão de Portugal por hordas de drogados em busca do sea, sun and drugs), também o foi a queda generalizada do consumo de heroína e a mudança do perfil do consumidor. Fica para outra altura.
Comentários
Enviar um comentário